segunda-feira, 25 de abril de 2011

Filme "Coach Carter" - Treino Para a Vida. Discussão sobre temas importantes do filme.

Liderança: O objetivo principal era conduzir seus alunos a vitória, não esportiva, mas sim de um futuro promissor através dos estudos.

 Trabalho em Equipe: A união transforma situações adversas, em provas menos difíceis.
 Nem sempre a vitória é tudo:  O grande vencedor é aquele que sabe perder.
Respeito: Respeitar para ser respeitado.
 Educação: Saber que antes de qualquer coisa, inclusive do esporte, a educação é o que verdadeiramente transforma o homem.
As vitórias do esporte devem também ser transformadas em vitórias na vida futura.

O Filme

A Richmond High School tem um dos piores times de basquete da liga estudantil estadual. Raramente seu time obtém alguma vitória e, nunca conseguiu chegar as fases finais dos torneios locais. Seus jogadores se contentam em apenas fazer algumas jogadas de efeito e, eventualmente, conquistar alguma vitória e dessa forma justificar a sua vida de esportistas.
Os resultados escolares também são lastimáveis e não se referem exclusivamente ao rendimento dos atletas do time de basquete. Poucos são os estudantes dessa escola que conseguem chegar à universidade, muitos desistem até mesmo de completar o Ensino Médio (High School) e a incidência de jovens da comunidade no mundo do crime é bastante alta.
Quando a escola acerta a contratação de um novo treinador para sua equipe de basquete pensando na próxima temporada não imagina que sua chegada vai mexer muito com os brios do time e também com o próprio conceito de escola que a comunidade tem. A maioria das pessoas acredita que treinadores e professores de educação física devem se preocupar apenas com a parte atlética da formação de seus pupilos, não é?
Ken Carter (Samuel L. Jackson), o novo treinador, não pensa dessa forma. Desde o princípio aplica métodos ortodoxos de trabalho visando dar a seus jovens o máximo de disciplina para conseguir nos jogos os resultados que todos gostariam de atingir. Além disso, diferentemente de outros vitoriosos treinadores, Carter defende a tese de que as vitórias do esporte devem também ser transformadas em vitórias na vida futura.
De que valem os troféus que enfeitam os corredores das escolas se depois de tudo isso esses “vitoriosos” atletas não conseguirem diplomas, formação universitária, trabalho, estabilidade, decência e respeitabilidade? Partindo dessa premissa, Carter desafia a comunidade e, mesmo diante de uma excepcional campanha de sua equipe, tranca o ginásio ao mesmo tempo em que cancela jogos para exigir melhor rendimento acadêmico de seus jogadores.
Afinal de contas, como aprendemos com o velho chavão latino, a completude e a harmonia nos seres humanos se dão a partir do momento em que temos o corpo são e a mente também...

Aos Professores:


1- Sempre acreditei que o esporte complementa a formação humana. É através da prática de esportes que aprendemos a trabalhar melhor em equipe; é nas competições que percebemos nossas forças e limitações; é pelos treinamentos duros e contínuos que concebemos em nós mesmos a disciplina e a responsabilidade. Fui atleta durante muitos anos e acredito que as escolas brasileiras deveriam implementar escolinhas e equipes que participassem de torneios regionais e estaduais para motivar as crianças, adolescentes e jovens. Vejo com grande frustração que nossas universidades pouco ou nada investem no esporte. Dessas iniciativas brotariam não só os grandes campeões do basquete, vôlei, atletismo, natação ou futebol (entre outros fantásticos esportes), mas principalmente alunos e futuros cidadãos mais conscientes, sérios, disciplinados e vitoriosos...
2- Tenho viva em minha memória uma afirmação feita por um colega professor de educação física que me disse estar surpreso com a falta de disposição para os esportes entre as crianças e jovens da atual geração de brasileiros. Dizia esse professor que seus alunos dedicam a maior parte de suas energias a jogos eletrônicos e computadores e que as bolas, raquetes e calçados esportivos foram verdadeiramente relegados a segundo ou terceiro plano... O que podemos fazer em relação a isso? Como superar essa inércia? De que forma estabelecer práticas mais saudáveis de vida para nossos filhos e alunos? Devem ser estabelecidos limites ao uso de computadores, Internet ou televisão? Traga esses dilemas ao debate em sua escola. Conversem com os professores, a direção, a comunidade. Temos que orientar melhor os nossos alunos e filhos...
3- Outro indício forte de que precisamos investir mais em esporte refere-se ao alto índice de obesidade entre as crianças, adolescentes e jovens brasileiros. Não basta patrocinar dietas e utilizar remédios para tentar resolver esse problema sério de saúde pública. Temos que reeducar nossas crianças quanto a alimentação cotidiana e, necessariamente, fazer com que eles pratiquem atividades físicas de modo regular. Que tal conversar sobre isso na escola para motivar o surgimento de treinamentos e exercícios mais constantes?

"Nosso medo mais profundo não é sermos incapazes. Nosso medo mais profundo é termos poder demais. É nossa luz, não a nossa escuridão que mais nos assusta. Jogar pouco não agrada ao mundo. Não há nada de luminoso em se diminuir para que outras pessoas não se sintam inseguras à sua volta. Fomos todos feitos para brilhar, como as crianças. E isto não está em alguns de nós, está em todos. E ao deixarmos nossa própria luz brilhar inconscientemente permitimos que outros façam o mesmo E já que nos livramos de nosso próprio medo nossa presença automaticamente libera os outros.







Fonte: 
http://www.planetaeducacao.com.br/
Professor Anderson Silva

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